Os sentimentos escapam por entre as palavras que os tentam descrever; quem nãos os vivenciou não os conhecerá com definições.
A habilidade (ou dom) do escritor está em pôr nas palavras os próprios sentimentos e não as suas descrições: provocar o medo ao falar de medo ou o amor ao falar de amor. Para tal, partasse do que o leitor já possui para introduzir coisas novas. Esta é a única maneira de conseguir uma escrita universal, que toque todos (ainda que de diferentes formas): tendo a certeza de que os sentimentos estão no texto e não no acaso das vivências do leitor.